quarta-feira, 6 de maio de 2015

 Sistema Reprodutor
 Masculino e a regulação Hormonal


Compõe-se das seguintes estruturas:

  • Testículos
  • Epidídimos
  • Canais Deferentes
  • Vesículas Seminais
  • Próstata
  • Canal Ejaculatório
  • Glândulas Bulbouretrais
  • Pênis


Criptorquidia: A palavra criptorquidia (ou criptorquia) é oriunda do grego “cripstos” que quer dizer oculto, e “orqui” que quer dizer testículo. Deste modo, criptorquidia significa a ausência do testículo no local costumeiro, que é a bolsa escrotal. Em outras palavras, não houve a descida do testículo da cavidade abdominal (local no qual o testículo desenvolve-se quando o feto  encontra-se em ambiente intra-uterino) para o escroto. Essa condição também é conhecida como testículo ectópico.

A criptorquidia é muito comum em recém-nascidos prematuros, acometendo aproximadamente 3% a 4% dos bebês a termo. Em torno de 65% dos testículos descem para a bolsa escrotal, seguindo o caminho do canal inguinal, por volta do 9° mês de gestação. Quando o testículo encontra-se palpável no escroto, significa que desceu, mesmo que possa se apresentar retrátil subsequentemente. Embora o testículo retrátil encontre-se na bolsa escrotal, casualmente pode voltar para o canal inguinal, devido à ação do músculo cremaster, responsável por retrair os testículos anteriormente à puberdade. Este condição, por sua vez, não necessita de nenhum tratamento, pois habitualmente é passageira, sendo corrigida espontaneamente antes da adolescência.
Quando o testículo não desce dentro do primeiro ano de vida, deve ser submetido a uma avaliação, sendo que nessa idade recomenda-se uma cirurgia definitiva para prevenir que o testículo sofra uma lesão permanente, uma vez que a temperatura testicular deve encontrar-se abaixo da temperatura corporal (1° a 1,5° abaixo).
Os testículos que não migram naturalmente para o escroto são considerados anormais para o resto da vida do paciente e apresentam maiores chances de desenvolverem câncer mesmo que levados artificialmente para o saco escrotal. Este ato, por sua vez, permite uma produção adequada de espermatozoides, bem como um exame preciso destas glândulas, possibilitando detecção precoce de neoplasias. Outras possíveis complicações dessa condição são hérnias, torções testiculares e, também, a infertilidade, sendo está última consequência da temperatura testicular inadequada.
Como foi dito anteriormente, quando o testículo não desce naturalmente para a bolsa escrotal, esta descida deve ser feita artificialmente, através de um procedimento cirúrgico (orquiopexia) ou terapia hormonal (B-HCG ou testosterona), sendo que o primeiro método é o de eleição.

A Produção de Espermatozóide
(A Espermatogênese)


 Regulação Hormonal

  • Testículos: Glândulas Endócrinas. Hormônios liberados pela adenoipófise.
  1. FSH: Hormônio  folículo estimulante: Promove a maturação dos espermatozoides nas células intersticiais.
  2. ISCH: Hormônio estimulante das células intersticiais. Libera testosterona.
  3. Testosterona: Estimula o impulso sexual e é responsável pelas características secundárias masculinas.

Vídeo sobre Sistema reprodutor Masculino:




Sistema Reprodutor Feminino e sua regulação hormonal





O sistema reprodutor feminino é composto das seguintes estruturas.
  • Ovários
  • Tubas Uterinas
  • Útero
  • Vagina

Vulva ou Genitália Feminina



É composta pelas seguintes estruturas:
  • Grandes Lábios
  • Pequenos Lábios
  • Clitóris
  • Hímen

A produção de óvulos
(OVOGÊNESE)

Ovários - inicio: vida intra-uterina, quando ovogônias diplóides existentes no ovário iniciam o mecanismo meiótico. Mas a meiose é interrompida e as células de reprodução entram em uma especie de "dormência", que se estende até a puberdade.

Puberdade - fase  que atinge a maturação sexual, a meiose prossegue  sob estímulo hormonal.

Cada ovogonia que sofreu meiose origina apenas 1 óvulo fértil e funcional. As outras 3 células formadas, chamadas glóbulos polares (n), degeneram.

Ovulação:
Crescimento do folículo de GRAAF e rompe a superfície ovariana. Em seguida é capturado pelas fímbrias da tuba uterina. Se ele não for fecundado, em cerca de 24 h, degenerará.

Fecundação: 
Fusão dos núcleos dos gametas masculinos e femininos formando a célula ovo ou zigoto (Diploide).

Homem: Libera 300 milhões  de espermatozoides em cada ejaculação no canal vaginal.

Nidação:
O zigoto origina um pequeno embrião que percorre a tuba uterina e se instala no endométrio, caracterizando a Nidação.

Regulação Hormonal


Ovários: Glândulas endócrinas e sua atividade é regulada por hormônios liberados pela ADENOIPÓFISE.
  1. FSM
  2. LH
  3. ESTRÓGENO
  4. PROGESTERONA
  5. GONADOTROFINA CORIÔNICA






Vídeo sobre Sistema reprodutor Feminino:




FONTE: Márcia Araújo, professora de Biologia da E.E.E.F.M. Profª Filomena Quitiba, Youtube  e Google Imagens.

terça-feira, 5 de maio de 2015

REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Casos especiais de reprodução

A poliembrionia

            O fenômeno em que se verifica a formação de vários embriões a partir de um único zigoto é chamado poliembrionia. Nesse caso, no início do desenvolvimento embrionário ocorre separação de células em dois ou mais grupos; cada grupo poderá se desenvolver e formar um novo indivíduo. Como todos os indivíduos assim formados são provenientes de um mesmo zigoto, conclui-se que todos eles terão a mesma constituição genética; logo, serão necessariamente do mesmo sexo. Esse é o caso dos chamados gêmeos univitelinos ou monozigóticos, também conhecidos como gêmeos verdadeiros.

Na espécie humana a ocorrência de gêmeos univitelinos é relativamente rara. Em outros casos, como nos tatus, trata-se de um fenômeno comum.

            Mas a poliembrionia nem sempre é a responsável pela formação de gêmeos. Na espécie humana, por exemplo, uma mulher pode liberar dois ou mais óvulos durante uma única ovulação. Nesse caso, sendo esses óvulos fecundados, formam-se os gêmeos bivitelinos ou dizigóticos, também conhecidos como gêmeos falsos ou gêmeos fraternos. Assim, óvulos distintos são fecundados por espermatozóides também distintos, originando zigotos igualmente distintos. Por essa razão, esses gêmeos diferem geneticamente um do outro, da mesma maneira que quaisquer irmãos nascidos em partos diferentes. Logo, não precisam ser necessariamente do mesmo sexo, já que são portadores de patrimônios genéticos diferentes.



A partenogênese
            O termo partenogênese designa o fenômeno biológico em que o gameta feminino (óvulo) de certos animais se desenvolve formando um novo indivíduo, sem que tenha sido fecundado.
            Trata-se de um caso atípico de reprodução sexuada, uma vez que para se processar necessita da formação de um gameta.
            Um caso muito comum de partenogênese verifica-se entre as abelhas. Nesses animais, as abelhas-rainhas fêmeas férteis produzem óvulos haplóides que podem ou não ser fecundados pelo espermatozóides dos zangões machos férteis. os óvulos fecundados, ao se desenvolverem, normalmente originam somente fêmeas, que são diplóides (2n) e podem ser representadas por abelhas operarias ou rainhas. Por sua vez, os óvulos haplóides não fecundados tem chances de desenvolver por partenogênese e originar somente zangões, que são, portanto, igualmente haplóides.



A clonagem de mamíferos

            A palavra clone é de origem grega e significa 'broto'. Um clone é a cópia geneticamente idêntica de outro ser vivo. Na natureza, o processo de clonagem pode ser verificado, por exemplo, quando uma ameba se reproduz assexuadamente originando outras, que são geneticamente iguais entre si e iguais a ameba-mae, ou quando filhotes de tatus são gerados por meio de poliembrionia.
            Faz tempo que os seres humanos obtêm clones de plantas diversas. É o caso de plantas como a cana-de-açúcar, reproduzidas assexuadamente a partir de pedaços de caule. É também o caso de plantas como o eucalipto, que podem ser obtidas, por exemplo, por meio de cultura de tecidos.
            Entre os animais, a clonagem pode ser verificada, por exemplo, em seres como as planárias, vermes do grupo dos platelmintos. Pedaços de uma planária são capazes de se desenvolver, de maneira que cada pedaço origina um novo indivíduo, depois de sucessivas mitoses celulares. Esses novos indivíduos são, portanto, cópias geneticamente idênticas um do outro e também idênticas a planária original.
            Mas até 1997 a ciência moderna não conseguira produzir clones de mamíferos. Nesse ano, foi anunciada a noticia do nascimento da ovelha Dolly, o primeiro clone de mamífero desenvolvido em instituto genético. A notícia, que assombrou o mundo, gerou inúmeras preocupações e indagações: '' Teremos agora clones de animais em extinção, de outros animais, como vacas e galinhas, tão ou mais úteis aos interesses humanos do que as ovelhas? Seres humanos poderão ser clonados?''.
            Depois da ovelha Dolly clonada de células de uma ovelha adulta, vários outros clones de mamíferos foram anunciados, incluindo bezerros, macacos e até uma ovelha enxertada com DNA humano, a ovelha Polly. Apesar da polêmica gerada, a possibilidade da clonagem de animais abre perspectivas promissoras para a pesquisa em setores diversos, como a agropecuária e a medicina. Muitos pesquisadores acreditam que, tal como sucede na agricultura, seres com características desejáveis aos interesses humanos poderão, no futuro, ser clonados e aumentar a produtividade nas fazendas de gado, por exemplo. Atualmente, muitas pesquisas em desenvolvimento visam à produção de animais que forneçam órgão para transplantes em seres humanos; esses animais poderiam então ser multiplicados por clonagem.
            Como muitos afirmam, não constitui bom senso o ato de banir tecnologias novas. Todo conhecimento, por si só, é neutro. O problema, quando existe, reside na maneira como os novos conhecimentos são aplicados. Eles devem ser amplamente debatidos pela sociedade e depois adequadamente regulamentados por lei para que possam então ser aplicados racionalmente.



FONTE: Márcia Araújo, professora de Biologia da E.E.E.F.M. Profª Filomena Quitiba e Google Imagens.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

TIPOS BÁSICOS DE REPRODUÇÃO

Função reprodutora: perpetuação da espécie.
Há dois tipos básicos:  SEXUADA e ASSEXUADA.

Reprodução ASSEXUADA ou AGÂMICA
            Único indivíduo origina outros, sem troca de material genético. Não tem participação de gametas.

Tipos de reprodução ASSEXUADA

CISSIPARIDADE: um organismo simples se divide em duas partes geneticamente iguais.
Exemplos: bactérias, algas unicelulares e protozoários.










GEMIPARIDADE: organismo emite lentamente um ''broto'' que cresce formando um novo organismo.
Exemplos: bactérias, protozoários, fungos, poríferos e celenterados.






PROPAGAÇÃO VEGETATIVA: mudas.








Reprodução SEXUADA ou GÂMICA

  • Dois organismos originam um indivíduo.
  • Troca de material genético.
  • Variabilidade genética.
  • Participação de células de reprodução: GAMETAS.
  • Célula-ovo ou zigoto: fusão dos gametas.
  • MEIOSE.
  • Fecundação.





Vídeo sobre tipos básicos de reprodução:






FONTE: Márcia Araújo, professora de Biologia da E.E.E.F. Profª Filomena Quitiba e Google Imagens.