quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Genética

   A genética é o ramo da biologia que estuda o mecanismo de transmissão dos caracteres de uma espécie, passados de geração em geração. É a ciência da hereditariedade.






Revendo alguns conceitos:
  Os caracteres de uma espécie são condicionados pelos genes, estruturas hereditárias presentes nos cromossomos do núcleo da célula.
   O gene é definido como a "porção’’ de DNA cromossômico capaz de determinar a síntese de uma proteína. O tipo de proteína a ser formado depende do código estabelecido pela seqüência de bases que o gene (DNA) possui.
  Cada cromossomo pode abrigar inúmeros genes. O local do cromossomo onde cada gene se situa e chamado Lócus Gênico.


                            (Clique aqui para assistir um vídeo detalhado sobre Genética)

  Sabemos que as proteínas podem assumir diferentes papeis biológicos. Atuam, por exemplo, como enzimas.
  Moléculas regularizadoras das reações celulares que determinam a manutenção de vidas nas células e definem certas características do individuo.
  Assim, um determinado gene pode comanda a síntese de uma enzima que, por sua vez, condicionara, por exemplo, a produção de pigmentos relacionados com a coloração dos olhos. Da mesma forma, outro gene pode comandar o gene de uma enzima que atua na produção de pigmentos relacionados com a coloração da pele.

  Concluímos, então, que para cada caráter (cor dos olhos, pigmentação da pele, tipo de sangue, altura do individuo, etc.) existem genes e enzima especifica que condicionam a sua manifestação. E mais: os genes atuam pela ação de enzimas especificas por eles produzido.
Observe o esquema abaixo, que resume as relações estabelecidas no texto:

Gene (DNA) > RNA > Proteína (enzima) > Caráter

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

GREGOR MENDEL

Gregor Johann Mendel foi um monge agostiniano, botânico e meteorologista austríaco.
Durante a sua vida, Mendel publicou dois grandes trabalhos agora clássicos: "Ensaios com plantas híbridas" que não abrangia mais de trinta páginas impressas e "Hierácias obtidas pela fecundação artificial".
Em 1865, formula e apresenta em dois encontros da Sociedade de História Natural de Brno as leis da hereditariedade, hoje chamadas Leis de Mendel, que regem a transmissão dos caracteres hereditários. Após 1868, as tarefas administrativas mantiveram-no tão ocupado que não pode dar continuidade às suas pesquisas, vivendo o resto da sua vida em relativa obscuridade. É conhecido como "Pai da Genética" atualmente.

Experiências
Cruzamento de plantas
Desde 1843 a 1854 tornou-se professor de ciências naturais na Escola Superior de Brno, dedicando-se ao estudo do cruzamento de muitas espécies: feijões, chicória, bocas-de-dragão, plantas frutíferas, abelhas, camundongos e principalmente ervilhas cultivadas na horta do mosteiro onde vivia analisando os resultados matematicamente, durante cerca de sete anos. Gregor Mendel, "o pai da genética", como é conhecido, foi inspirado tanto pelos professores como pelos colegas do mosteiro que o pressionaram a estudar a variação do aspecto das plantas. Propôs que a existência de características (tais como a cor) das flores é devida à existência de um par de unidades elementares de hereditariedade, agora conhecidas como genes

 

Abelhas


Após o estudo com ervilheira Mendel dedicou-se ao estudo das abelhas, tentando estender as suas conclusões para os animais. Produziu uma espécie híbrida entre abelhas do Egito e da América do Sul que produziam um mel considerado excelente, contudo eram muito agressivas, picando muitas pessoas dos arredores, e foram destruídas. Mendel continuou a dedicar-se ao passatempo de apicultura, mesmo após ser eleito abade do Mosteiro de Brno, tendo inclusive fundado a Sociedade de Apicultura de Brno.


FONTE: Wikipédia

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

EMBRIOLOGIA II

  Os anexos embrionários são estruturas derivadas dos folhetos germinativos e que, com o desenvolvimento do embrião, se atrofiam ou são expelidos por ocasião do nascimento. No entanto, são fundamentais para a manutenção da integridade do embrião, garantindo seu desenvolvimento. Vejamos cada uma dessas estruturas, funções e em que animais ocorrem.

A VESÍCULA VITELÍNICA


  Também denominada saco vitelínico, é um anexo embrionário que armazena substâncias nutritivas para o embrião. Apresenta-se bem desenvolvida nos peixes, nos répteis e nas aves, nos mamíferos é muito reduzido.

O ÂMNIO


  É uma membrana que envolve o embrião de répteis, aves e mamíferos. Forma uma cavidade preenchida pelo líquido amniótico, cuja função é proteger o embrião contra choques mecânicos e contra desidratação.

O CÓRION

  Membrana que recebe o embrião e outros anexos. Ocorre  nos répteis, nas aves e nos mamíferos. Nos mamíferos o córion contribui para a fixação do embrião da rede uterina.


O ALANTOIDE


  Ocorre nos répteis, nas aves e nos mamíferos. Nos répteis e nas aves, promove o armazenamento de excretas e a mobilização de parte do cálcio presente na casca do ovo, transferindo-o para a formação do esqueleto desses animais.
  O além disso, permite as trocas de gases respiratórios entre o embrião e o ambiente.
  Nos mamíferos, o Alantoide não executa as mesmas funções descritas para répteis e aves. Apresenta-se reduzido e encontra-se associado ao CÓRION ( constituindo o Alantocórion); participa da formação da placenta.

A PLACENTA

  Anexo característico dos mamíferos, a placenta resulta da fusão do alantocórion com a mucosa uterina. Assim, é constituída de uma porção fetal - alantóide e córion - é uma porção materna -  parede do útero. Tem por função nutrir o embrião, promover trocas respiratórias e eliminar excretas. Além disso, tem função hormonal, produzindo PROGESTERONA.

 A placenta comunica-se com o embrião pelo cordão umbilical, estrutura que abriga a vesícula vitelínica e o alantoide reduzidos. O cordão umbilical é longo, possui muitos vasos sanguíneos e é preenchido por um material gelatinoso.

  Os Marcupiais são mamíferos que apresentam uma características marcante: a presença de uma bolsa ou marsúpio, que serve para abrigar os embriões na fase final de desenvolvimento. Nesses animais não existe uma placenta bem definida, os filhotes nascem  prematuramente e completam o desenvolvimento na bolsa marsupial. Os marsupiais  ais cinhecidos são os CANGURUS, os COALAS e, no BRASIL, os GAMBÁS.




FONTE: Márcia Araújo, professora de Biologia da E.E.E.F.M. Profª Filomena Quitiba e Google Imagens.





EMBRIOLOGIA

A embriologia estuda o conjunto de transformação que se processam num organismo em desenvolvimento, desde a formação da célula ovo ou zigoto até o nascimento. Uma vez que já estudamos a fecundação, vamos considerar agora cinco tópicos: tipos de óvulos, segmentação ou divisão da célula-ovo, gastrulação e constituição dos folhetos embrionários.

TIPOS DE ÓVULOS

Os óvulos podem ser classificados conforme o tipo e a distribuição do vitelo, a substância nutritiva utilizada pelo embrião durante seu desenvolvimento.
Podem-se reconhecer quatro tipos básicos de óvulos: oligolécitos, heterolécitos, telolécitos e centrolécitos.

OLIGOLÉCITOS: conhecido também como isolécitos, alécitos ou homolécitos, os óvulos oligolécitos acumulam pouco vitelo, que se distribui de forma homogênea em seu interior. Esses óvulos são observados em poríferos celenterados, equinodermos e mamíferos.

HETEROLÉCITOS: os óvulos Heterolécitos, também chamados mesalécitos ou telolécitos incompletos, possuem mais vitelo que os óvulos oligolécitos. Nesse caso, o vitelo acha-se concentrado no pólo, denominado pólo animal, abrigo o núcleo celular.
Esses óvulos são verificados em animais ou platelmintos, anelídeos, moluscos, peixes e anfíbios.

TELOLÉCITOS: dotados o alto teor de vitelo, os óvulos telolécitos ou megalécitos são relativamente muito grandes e observados em animais como certos peixes, cefalópodes, répteis e aves. Nesses óvulos, o núcleo celular e o citoplasma restringem-se a uma pequena porção denominada cicatricula, situado no pólo animal.

CENTROLÉCITOS: óvulos que apresentam vitelo distribuído em sua região central, ao redor do núcleo, e verificados na maioria dos artrópodes. 





SEGMENTAÇÃO OU CLIVAGEM

Após a formação do zigoto, inicia-se o processo de segmentação, isto é, divisão da célula-ovo até a formação de células chamadas de BLASTÔMEROS.
Na espécie humana, por volta do 4° dia após a fecundação, surge a MÓRULA, um maciço celular assim chamado por se parecer com uma amora.
Podem-se distinguir, conforme o teor de VITELO presente no ovo, várias formas de segmentação. agrupadas em dois tipos básicos:

- SEGMENTAÇÃO TOTAL ou HOLOBLÁSTICA
- SEGMENTAÇÃO PARCIAL ou MEROBLÁSTICA



Fecundação ► Zigoto ► Mórula ► Blástula ► Gástrula ► Nêurula



SEGMENTAÇÃO TOTAL ou HOLOBLÁSTICA

- Atinge todo o ovo. Pode ser:

#IGUAL: quando origina blastômeros do mesmo tamanho; ocorre em alguns ovos oligolécitos.




#DESIGUAL: quando origina blastômeros desiguais; ocorre na maioria dos ovos oligolécitos e em todos heterolécitos.



SEGMENTAÇÃO PARCIAL ou MEROBLÁSTICA

É a clivagem que aparece apenas na superfície do ovo. Conhecem-se duas modalidades:

DISCOIDAL




SUPERFICIAL





FONTE: Márcia Araújo, professora de Biologia da E.E.E.F.M. Profª Filomena Quitiba e Google Imagens.