quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

 Relatório: Giral

   A turma do Ano M03 juntamente com a professora de Biologia  Márcia, desenvolveram o projeto chamado "Giral", que se baseia-se em plataformas suspensas e presas na copa das árvores montadas pelos próprios alunos, com a presada intensão de manter e alimentar de forma natural em seu habitat os animais habitantes da ilha do Gambá, sendo Aves, Répteis, Mamíferos como macaco e outras espécies, conhecida por ser um local muito visitado pelos turistas que passam por nossa cidade e até mesmo os próprios moradores.
  Vários materiais foram juntados para a construção das plataformas onde a classe de alunos foi dividida em 2 grupos, durante o período de desenvolvimento os alunos se empenharam com todo o vigor para a realização desse brilhante projeto que certamente trará para a ilha, novas espécies de animais que fazem parte das grandes belezas de nossa cidade.
  E durante os períodos disponíveis, tanto os alunos quanto a professora se dispõe a visitar os Girais para a reposição frequente dos alimentos (Frutas e Grãos) e a verificação da água para os animais, devido a ação do sol e ao tempo.

domingo, 29 de novembro de 2015

2º lei de Mendel

  Mendel formulou sua primeira lei a partir da interpretação de experiências em que apenas um único par de ''fatores'' (genes) era transmitido de uma geração para outra. Esse tipo de transmissão é denominado MONOIBRIDISMO.





  Depois da formulação de sua lei, Mendel passou a estudar, de forma simultânea, o processo de transmissão de 2 ou mais diferentes pares de ''fatores'' (genes) ao longo das geração de ervilhas.
Dependendo da quantidade de pares de gene envolvidos, a transmissão é denominada DIIBRIDISMO, TRIIBRIDISMO, etc. Foi pela interpretação dessas transmissões que MENDEL estabeleceu as regras que compõem sua 2º lei.






Geração Parental VVRR (amarelas e lisas) x vvrr (verdes rugosas)

F¹: VvRr 100% (amarelas e lisas heterozigotos)
F²: VvRr x VvRv (tirar gametas)


                      Clique aqui para assistir um vídeo detalhado sobre a 2º Lei de Mendel

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Genética

   A genética é o ramo da biologia que estuda o mecanismo de transmissão dos caracteres de uma espécie, passados de geração em geração. É a ciência da hereditariedade.






Revendo alguns conceitos:
  Os caracteres de uma espécie são condicionados pelos genes, estruturas hereditárias presentes nos cromossomos do núcleo da célula.
   O gene é definido como a "porção’’ de DNA cromossômico capaz de determinar a síntese de uma proteína. O tipo de proteína a ser formado depende do código estabelecido pela seqüência de bases que o gene (DNA) possui.
  Cada cromossomo pode abrigar inúmeros genes. O local do cromossomo onde cada gene se situa e chamado Lócus Gênico.


                            (Clique aqui para assistir um vídeo detalhado sobre Genética)

  Sabemos que as proteínas podem assumir diferentes papeis biológicos. Atuam, por exemplo, como enzimas.
  Moléculas regularizadoras das reações celulares que determinam a manutenção de vidas nas células e definem certas características do individuo.
  Assim, um determinado gene pode comanda a síntese de uma enzima que, por sua vez, condicionara, por exemplo, a produção de pigmentos relacionados com a coloração dos olhos. Da mesma forma, outro gene pode comandar o gene de uma enzima que atua na produção de pigmentos relacionados com a coloração da pele.

  Concluímos, então, que para cada caráter (cor dos olhos, pigmentação da pele, tipo de sangue, altura do individuo, etc.) existem genes e enzima especifica que condicionam a sua manifestação. E mais: os genes atuam pela ação de enzimas especificas por eles produzido.
Observe o esquema abaixo, que resume as relações estabelecidas no texto:

Gene (DNA) > RNA > Proteína (enzima) > Caráter

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

GREGOR MENDEL

Gregor Johann Mendel foi um monge agostiniano, botânico e meteorologista austríaco.
Durante a sua vida, Mendel publicou dois grandes trabalhos agora clássicos: "Ensaios com plantas híbridas" que não abrangia mais de trinta páginas impressas e "Hierácias obtidas pela fecundação artificial".
Em 1865, formula e apresenta em dois encontros da Sociedade de História Natural de Brno as leis da hereditariedade, hoje chamadas Leis de Mendel, que regem a transmissão dos caracteres hereditários. Após 1868, as tarefas administrativas mantiveram-no tão ocupado que não pode dar continuidade às suas pesquisas, vivendo o resto da sua vida em relativa obscuridade. É conhecido como "Pai da Genética" atualmente.

Experiências
Cruzamento de plantas
Desde 1843 a 1854 tornou-se professor de ciências naturais na Escola Superior de Brno, dedicando-se ao estudo do cruzamento de muitas espécies: feijões, chicória, bocas-de-dragão, plantas frutíferas, abelhas, camundongos e principalmente ervilhas cultivadas na horta do mosteiro onde vivia analisando os resultados matematicamente, durante cerca de sete anos. Gregor Mendel, "o pai da genética", como é conhecido, foi inspirado tanto pelos professores como pelos colegas do mosteiro que o pressionaram a estudar a variação do aspecto das plantas. Propôs que a existência de características (tais como a cor) das flores é devida à existência de um par de unidades elementares de hereditariedade, agora conhecidas como genes

 

Abelhas


Após o estudo com ervilheira Mendel dedicou-se ao estudo das abelhas, tentando estender as suas conclusões para os animais. Produziu uma espécie híbrida entre abelhas do Egito e da América do Sul que produziam um mel considerado excelente, contudo eram muito agressivas, picando muitas pessoas dos arredores, e foram destruídas. Mendel continuou a dedicar-se ao passatempo de apicultura, mesmo após ser eleito abade do Mosteiro de Brno, tendo inclusive fundado a Sociedade de Apicultura de Brno.


FONTE: Wikipédia

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

EMBRIOLOGIA II

  Os anexos embrionários são estruturas derivadas dos folhetos germinativos e que, com o desenvolvimento do embrião, se atrofiam ou são expelidos por ocasião do nascimento. No entanto, são fundamentais para a manutenção da integridade do embrião, garantindo seu desenvolvimento. Vejamos cada uma dessas estruturas, funções e em que animais ocorrem.

A VESÍCULA VITELÍNICA


  Também denominada saco vitelínico, é um anexo embrionário que armazena substâncias nutritivas para o embrião. Apresenta-se bem desenvolvida nos peixes, nos répteis e nas aves, nos mamíferos é muito reduzido.

O ÂMNIO


  É uma membrana que envolve o embrião de répteis, aves e mamíferos. Forma uma cavidade preenchida pelo líquido amniótico, cuja função é proteger o embrião contra choques mecânicos e contra desidratação.

O CÓRION

  Membrana que recebe o embrião e outros anexos. Ocorre  nos répteis, nas aves e nos mamíferos. Nos mamíferos o córion contribui para a fixação do embrião da rede uterina.


O ALANTOIDE


  Ocorre nos répteis, nas aves e nos mamíferos. Nos répteis e nas aves, promove o armazenamento de excretas e a mobilização de parte do cálcio presente na casca do ovo, transferindo-o para a formação do esqueleto desses animais.
  O além disso, permite as trocas de gases respiratórios entre o embrião e o ambiente.
  Nos mamíferos, o Alantoide não executa as mesmas funções descritas para répteis e aves. Apresenta-se reduzido e encontra-se associado ao CÓRION ( constituindo o Alantocórion); participa da formação da placenta.

A PLACENTA

  Anexo característico dos mamíferos, a placenta resulta da fusão do alantocórion com a mucosa uterina. Assim, é constituída de uma porção fetal - alantóide e córion - é uma porção materna -  parede do útero. Tem por função nutrir o embrião, promover trocas respiratórias e eliminar excretas. Além disso, tem função hormonal, produzindo PROGESTERONA.

 A placenta comunica-se com o embrião pelo cordão umbilical, estrutura que abriga a vesícula vitelínica e o alantoide reduzidos. O cordão umbilical é longo, possui muitos vasos sanguíneos e é preenchido por um material gelatinoso.

  Os Marcupiais são mamíferos que apresentam uma características marcante: a presença de uma bolsa ou marsúpio, que serve para abrigar os embriões na fase final de desenvolvimento. Nesses animais não existe uma placenta bem definida, os filhotes nascem  prematuramente e completam o desenvolvimento na bolsa marsupial. Os marsupiais  ais cinhecidos são os CANGURUS, os COALAS e, no BRASIL, os GAMBÁS.




FONTE: Márcia Araújo, professora de Biologia da E.E.E.F.M. Profª Filomena Quitiba e Google Imagens.





EMBRIOLOGIA

A embriologia estuda o conjunto de transformação que se processam num organismo em desenvolvimento, desde a formação da célula ovo ou zigoto até o nascimento. Uma vez que já estudamos a fecundação, vamos considerar agora cinco tópicos: tipos de óvulos, segmentação ou divisão da célula-ovo, gastrulação e constituição dos folhetos embrionários.

TIPOS DE ÓVULOS

Os óvulos podem ser classificados conforme o tipo e a distribuição do vitelo, a substância nutritiva utilizada pelo embrião durante seu desenvolvimento.
Podem-se reconhecer quatro tipos básicos de óvulos: oligolécitos, heterolécitos, telolécitos e centrolécitos.

OLIGOLÉCITOS: conhecido também como isolécitos, alécitos ou homolécitos, os óvulos oligolécitos acumulam pouco vitelo, que se distribui de forma homogênea em seu interior. Esses óvulos são observados em poríferos celenterados, equinodermos e mamíferos.

HETEROLÉCITOS: os óvulos Heterolécitos, também chamados mesalécitos ou telolécitos incompletos, possuem mais vitelo que os óvulos oligolécitos. Nesse caso, o vitelo acha-se concentrado no pólo, denominado pólo animal, abrigo o núcleo celular.
Esses óvulos são verificados em animais ou platelmintos, anelídeos, moluscos, peixes e anfíbios.

TELOLÉCITOS: dotados o alto teor de vitelo, os óvulos telolécitos ou megalécitos são relativamente muito grandes e observados em animais como certos peixes, cefalópodes, répteis e aves. Nesses óvulos, o núcleo celular e o citoplasma restringem-se a uma pequena porção denominada cicatricula, situado no pólo animal.

CENTROLÉCITOS: óvulos que apresentam vitelo distribuído em sua região central, ao redor do núcleo, e verificados na maioria dos artrópodes. 





SEGMENTAÇÃO OU CLIVAGEM

Após a formação do zigoto, inicia-se o processo de segmentação, isto é, divisão da célula-ovo até a formação de células chamadas de BLASTÔMEROS.
Na espécie humana, por volta do 4° dia após a fecundação, surge a MÓRULA, um maciço celular assim chamado por se parecer com uma amora.
Podem-se distinguir, conforme o teor de VITELO presente no ovo, várias formas de segmentação. agrupadas em dois tipos básicos:

- SEGMENTAÇÃO TOTAL ou HOLOBLÁSTICA
- SEGMENTAÇÃO PARCIAL ou MEROBLÁSTICA



Fecundação ► Zigoto ► Mórula ► Blástula ► Gástrula ► Nêurula



SEGMENTAÇÃO TOTAL ou HOLOBLÁSTICA

- Atinge todo o ovo. Pode ser:

#IGUAL: quando origina blastômeros do mesmo tamanho; ocorre em alguns ovos oligolécitos.




#DESIGUAL: quando origina blastômeros desiguais; ocorre na maioria dos ovos oligolécitos e em todos heterolécitos.



SEGMENTAÇÃO PARCIAL ou MEROBLÁSTICA

É a clivagem que aparece apenas na superfície do ovo. Conhecem-se duas modalidades:

DISCOIDAL




SUPERFICIAL





FONTE: Márcia Araújo, professora de Biologia da E.E.E.F.M. Profª Filomena Quitiba e Google Imagens.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

 Sistema Reprodutor
 Masculino e a regulação Hormonal


Compõe-se das seguintes estruturas:

  • Testículos
  • Epidídimos
  • Canais Deferentes
  • Vesículas Seminais
  • Próstata
  • Canal Ejaculatório
  • Glândulas Bulbouretrais
  • Pênis


Criptorquidia: A palavra criptorquidia (ou criptorquia) é oriunda do grego “cripstos” que quer dizer oculto, e “orqui” que quer dizer testículo. Deste modo, criptorquidia significa a ausência do testículo no local costumeiro, que é a bolsa escrotal. Em outras palavras, não houve a descida do testículo da cavidade abdominal (local no qual o testículo desenvolve-se quando o feto  encontra-se em ambiente intra-uterino) para o escroto. Essa condição também é conhecida como testículo ectópico.

A criptorquidia é muito comum em recém-nascidos prematuros, acometendo aproximadamente 3% a 4% dos bebês a termo. Em torno de 65% dos testículos descem para a bolsa escrotal, seguindo o caminho do canal inguinal, por volta do 9° mês de gestação. Quando o testículo encontra-se palpável no escroto, significa que desceu, mesmo que possa se apresentar retrátil subsequentemente. Embora o testículo retrátil encontre-se na bolsa escrotal, casualmente pode voltar para o canal inguinal, devido à ação do músculo cremaster, responsável por retrair os testículos anteriormente à puberdade. Este condição, por sua vez, não necessita de nenhum tratamento, pois habitualmente é passageira, sendo corrigida espontaneamente antes da adolescência.
Quando o testículo não desce dentro do primeiro ano de vida, deve ser submetido a uma avaliação, sendo que nessa idade recomenda-se uma cirurgia definitiva para prevenir que o testículo sofra uma lesão permanente, uma vez que a temperatura testicular deve encontrar-se abaixo da temperatura corporal (1° a 1,5° abaixo).
Os testículos que não migram naturalmente para o escroto são considerados anormais para o resto da vida do paciente e apresentam maiores chances de desenvolverem câncer mesmo que levados artificialmente para o saco escrotal. Este ato, por sua vez, permite uma produção adequada de espermatozoides, bem como um exame preciso destas glândulas, possibilitando detecção precoce de neoplasias. Outras possíveis complicações dessa condição são hérnias, torções testiculares e, também, a infertilidade, sendo está última consequência da temperatura testicular inadequada.
Como foi dito anteriormente, quando o testículo não desce naturalmente para a bolsa escrotal, esta descida deve ser feita artificialmente, através de um procedimento cirúrgico (orquiopexia) ou terapia hormonal (B-HCG ou testosterona), sendo que o primeiro método é o de eleição.

A Produção de Espermatozóide
(A Espermatogênese)


 Regulação Hormonal

  • Testículos: Glândulas Endócrinas. Hormônios liberados pela adenoipófise.
  1. FSH: Hormônio  folículo estimulante: Promove a maturação dos espermatozoides nas células intersticiais.
  2. ISCH: Hormônio estimulante das células intersticiais. Libera testosterona.
  3. Testosterona: Estimula o impulso sexual e é responsável pelas características secundárias masculinas.

Vídeo sobre Sistema reprodutor Masculino:




Sistema Reprodutor Feminino e sua regulação hormonal





O sistema reprodutor feminino é composto das seguintes estruturas.
  • Ovários
  • Tubas Uterinas
  • Útero
  • Vagina

Vulva ou Genitália Feminina



É composta pelas seguintes estruturas:
  • Grandes Lábios
  • Pequenos Lábios
  • Clitóris
  • Hímen

A produção de óvulos
(OVOGÊNESE)

Ovários - inicio: vida intra-uterina, quando ovogônias diplóides existentes no ovário iniciam o mecanismo meiótico. Mas a meiose é interrompida e as células de reprodução entram em uma especie de "dormência", que se estende até a puberdade.

Puberdade - fase  que atinge a maturação sexual, a meiose prossegue  sob estímulo hormonal.

Cada ovogonia que sofreu meiose origina apenas 1 óvulo fértil e funcional. As outras 3 células formadas, chamadas glóbulos polares (n), degeneram.

Ovulação:
Crescimento do folículo de GRAAF e rompe a superfície ovariana. Em seguida é capturado pelas fímbrias da tuba uterina. Se ele não for fecundado, em cerca de 24 h, degenerará.

Fecundação: 
Fusão dos núcleos dos gametas masculinos e femininos formando a célula ovo ou zigoto (Diploide).

Homem: Libera 300 milhões  de espermatozoides em cada ejaculação no canal vaginal.

Nidação:
O zigoto origina um pequeno embrião que percorre a tuba uterina e se instala no endométrio, caracterizando a Nidação.

Regulação Hormonal


Ovários: Glândulas endócrinas e sua atividade é regulada por hormônios liberados pela ADENOIPÓFISE.
  1. FSM
  2. LH
  3. ESTRÓGENO
  4. PROGESTERONA
  5. GONADOTROFINA CORIÔNICA






Vídeo sobre Sistema reprodutor Feminino:




FONTE: Márcia Araújo, professora de Biologia da E.E.E.F.M. Profª Filomena Quitiba, Youtube  e Google Imagens.

terça-feira, 5 de maio de 2015

REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Casos especiais de reprodução

A poliembrionia

            O fenômeno em que se verifica a formação de vários embriões a partir de um único zigoto é chamado poliembrionia. Nesse caso, no início do desenvolvimento embrionário ocorre separação de células em dois ou mais grupos; cada grupo poderá se desenvolver e formar um novo indivíduo. Como todos os indivíduos assim formados são provenientes de um mesmo zigoto, conclui-se que todos eles terão a mesma constituição genética; logo, serão necessariamente do mesmo sexo. Esse é o caso dos chamados gêmeos univitelinos ou monozigóticos, também conhecidos como gêmeos verdadeiros.

Na espécie humana a ocorrência de gêmeos univitelinos é relativamente rara. Em outros casos, como nos tatus, trata-se de um fenômeno comum.

            Mas a poliembrionia nem sempre é a responsável pela formação de gêmeos. Na espécie humana, por exemplo, uma mulher pode liberar dois ou mais óvulos durante uma única ovulação. Nesse caso, sendo esses óvulos fecundados, formam-se os gêmeos bivitelinos ou dizigóticos, também conhecidos como gêmeos falsos ou gêmeos fraternos. Assim, óvulos distintos são fecundados por espermatozóides também distintos, originando zigotos igualmente distintos. Por essa razão, esses gêmeos diferem geneticamente um do outro, da mesma maneira que quaisquer irmãos nascidos em partos diferentes. Logo, não precisam ser necessariamente do mesmo sexo, já que são portadores de patrimônios genéticos diferentes.



A partenogênese
            O termo partenogênese designa o fenômeno biológico em que o gameta feminino (óvulo) de certos animais se desenvolve formando um novo indivíduo, sem que tenha sido fecundado.
            Trata-se de um caso atípico de reprodução sexuada, uma vez que para se processar necessita da formação de um gameta.
            Um caso muito comum de partenogênese verifica-se entre as abelhas. Nesses animais, as abelhas-rainhas fêmeas férteis produzem óvulos haplóides que podem ou não ser fecundados pelo espermatozóides dos zangões machos férteis. os óvulos fecundados, ao se desenvolverem, normalmente originam somente fêmeas, que são diplóides (2n) e podem ser representadas por abelhas operarias ou rainhas. Por sua vez, os óvulos haplóides não fecundados tem chances de desenvolver por partenogênese e originar somente zangões, que são, portanto, igualmente haplóides.



A clonagem de mamíferos

            A palavra clone é de origem grega e significa 'broto'. Um clone é a cópia geneticamente idêntica de outro ser vivo. Na natureza, o processo de clonagem pode ser verificado, por exemplo, quando uma ameba se reproduz assexuadamente originando outras, que são geneticamente iguais entre si e iguais a ameba-mae, ou quando filhotes de tatus são gerados por meio de poliembrionia.
            Faz tempo que os seres humanos obtêm clones de plantas diversas. É o caso de plantas como a cana-de-açúcar, reproduzidas assexuadamente a partir de pedaços de caule. É também o caso de plantas como o eucalipto, que podem ser obtidas, por exemplo, por meio de cultura de tecidos.
            Entre os animais, a clonagem pode ser verificada, por exemplo, em seres como as planárias, vermes do grupo dos platelmintos. Pedaços de uma planária são capazes de se desenvolver, de maneira que cada pedaço origina um novo indivíduo, depois de sucessivas mitoses celulares. Esses novos indivíduos são, portanto, cópias geneticamente idênticas um do outro e também idênticas a planária original.
            Mas até 1997 a ciência moderna não conseguira produzir clones de mamíferos. Nesse ano, foi anunciada a noticia do nascimento da ovelha Dolly, o primeiro clone de mamífero desenvolvido em instituto genético. A notícia, que assombrou o mundo, gerou inúmeras preocupações e indagações: '' Teremos agora clones de animais em extinção, de outros animais, como vacas e galinhas, tão ou mais úteis aos interesses humanos do que as ovelhas? Seres humanos poderão ser clonados?''.
            Depois da ovelha Dolly clonada de células de uma ovelha adulta, vários outros clones de mamíferos foram anunciados, incluindo bezerros, macacos e até uma ovelha enxertada com DNA humano, a ovelha Polly. Apesar da polêmica gerada, a possibilidade da clonagem de animais abre perspectivas promissoras para a pesquisa em setores diversos, como a agropecuária e a medicina. Muitos pesquisadores acreditam que, tal como sucede na agricultura, seres com características desejáveis aos interesses humanos poderão, no futuro, ser clonados e aumentar a produtividade nas fazendas de gado, por exemplo. Atualmente, muitas pesquisas em desenvolvimento visam à produção de animais que forneçam órgão para transplantes em seres humanos; esses animais poderiam então ser multiplicados por clonagem.
            Como muitos afirmam, não constitui bom senso o ato de banir tecnologias novas. Todo conhecimento, por si só, é neutro. O problema, quando existe, reside na maneira como os novos conhecimentos são aplicados. Eles devem ser amplamente debatidos pela sociedade e depois adequadamente regulamentados por lei para que possam então ser aplicados racionalmente.



FONTE: Márcia Araújo, professora de Biologia da E.E.E.F.M. Profª Filomena Quitiba e Google Imagens.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

TIPOS BÁSICOS DE REPRODUÇÃO

Função reprodutora: perpetuação da espécie.
Há dois tipos básicos:  SEXUADA e ASSEXUADA.

Reprodução ASSEXUADA ou AGÂMICA
            Único indivíduo origina outros, sem troca de material genético. Não tem participação de gametas.

Tipos de reprodução ASSEXUADA

CISSIPARIDADE: um organismo simples se divide em duas partes geneticamente iguais.
Exemplos: bactérias, algas unicelulares e protozoários.










GEMIPARIDADE: organismo emite lentamente um ''broto'' que cresce formando um novo organismo.
Exemplos: bactérias, protozoários, fungos, poríferos e celenterados.






PROPAGAÇÃO VEGETATIVA: mudas.








Reprodução SEXUADA ou GÂMICA

  • Dois organismos originam um indivíduo.
  • Troca de material genético.
  • Variabilidade genética.
  • Participação de células de reprodução: GAMETAS.
  • Célula-ovo ou zigoto: fusão dos gametas.
  • MEIOSE.
  • Fecundação.





Vídeo sobre tipos básicos de reprodução:






FONTE: Márcia Araújo, professora de Biologia da E.E.E.F. Profª Filomena Quitiba e Google Imagens.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

DIVISÃO CELULAR

SERES HUMANOS: oriundos de uma célula-ovo ou zigoto.

CÉLULA-OVO: divisões sucessivas; corpo humano; trilhões de células.

CÉLULAS: Somáticas: formam o corpo;
Germinativas:  perpetuação da espécie;

GAMETAS: células haplóides (n) => 1/2 n° de cromossomos.



 TIPOS BÁSICOS DE DIVISÃO CELULAR

Mitose: Células filhas terão o mesmo n° de cromossomos da célula mãe.
Meiose: Contém metade do nº de cromossomos.

Intérfase:
·        Intervalo entre 2 divisões células sucessivas. Franca atividade metabólica.
·        No citoplasma ocorre a síntese de proteínas.
·        No núcleo, a duplicação do DNA.



FASES DA DIVISÃO CELULAR (MITOSE)

1) Prófase: início da divisão; desorganização; desaparece a carioteca e o nucléolo.

- Na prófase, ocorre duplicação cromossômica, isto é, formação dos cromátides-irmãs.


2) Metáfase: Duplicação dos centrômetros; cromossomos-filhos; melhor fase; COLCHICINA: Substância bloqueadora.


3) Anáfase: Separação das cromátides-irmãs.


4) Telófase: Reorganização; dois novos núcleos; Nucléolos se reconstituem; fase final da divisão celular (mitose);

  • Vídeo sobre a divisão celular:







FONTE: Márcia Araújo, professora de Biologia da E.E.E.F.M. Profª Filomena Quitiba e Google Imagens.